O "Palavras Andarilhas" é o blog do Clube dos Leitores Vivos,virtual e real. Nele decorrem momentos de afeto e cumplicidade entre alunos e professor, utilizando o livro como intermediário e estimulando atividades de leitura conjunta. Para tal procura-se evidenciar a importância da leitura de histórias em voz alta, a exploração de ilustrações, o manuseamento de livros e os trabalhos em artes plásticas ou pesquisas de enriquecimento que liguem os livros à vida.
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sábado, 31 de janeiro de 2009
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
DIÁRIOS: «VERBA VOLENT, SCRIPTA MANENT» (provérbio latino: as palavras voam e os escritos permanencem...)
Rasgos do tempo, em espaço aberto que voltam para nos trazer um vento fresco e perfumado de flashes de vivências doces e prazenteiras...o elo de ligação entre um tempo e o outro, tão singelamente num papel. O fio dA memória se desfiando pela escrita! Que coisa assombrosa a palavra!
Verbum. Verba. Que pequenos deuses todos somos por registarmos vivências, sentires, episódios, sentimentos e, assim, nos eternizarmos no futuro.
Há que disso ter consciência.
Pois ler um nosso diário de infância é quase como, atónitos, nos reconhecermos em "outros" que fomos, como personagens que vivem dentro e fora de nós em simultâneo. Reestruturando-nos, reerguendo-nos, reflectindo-nos quem fomos, quem somos, quem queremos ser. Mostrando-nos o caminho, que a caneta (ou o teclado), quase instintivamente, vai desenhando na folha branca de papel (ou no vazio do ecrã).
Eis o milagre assombroso da escrita. registem o que sentem, como sentem, porque o sentem. Quem são e o que vivem: eis o melhor legado para os que hão-de vir...
Como Anne Frank, Joana, Adrian Mole, Danny, e tantos tantos outros...
E, quem sabe, não se rirão, no futuro, ou aprenderão com a vossa história de vida, os vossos próprios filhos...tal como em The curious case of Benjamin Button, um filme a não perder, onde um diário assume um papel fundamental, no desenrolar da história.
Pela escrita, somos.
Mãos à obra:
*TPC, pois-» CRIAR UM DIÁRIO E COMEÇAR HOJE JÁ!!
Rogélia Maria Proença
Verbum. Verba. Que pequenos deuses todos somos por registarmos vivências, sentires, episódios, sentimentos e, assim, nos eternizarmos no futuro.
Há que disso ter consciência.
Pois ler um nosso diário de infância é quase como, atónitos, nos reconhecermos em "outros" que fomos, como personagens que vivem dentro e fora de nós em simultâneo. Reestruturando-nos, reerguendo-nos, reflectindo-nos quem fomos, quem somos, quem queremos ser. Mostrando-nos o caminho, que a caneta (ou o teclado), quase instintivamente, vai desenhando na folha branca de papel (ou no vazio do ecrã).
Eis o milagre assombroso da escrita. registem o que sentem, como sentem, porque o sentem. Quem são e o que vivem: eis o melhor legado para os que hão-de vir...
Como Anne Frank, Joana, Adrian Mole, Danny, e tantos tantos outros...
E, quem sabe, não se rirão, no futuro, ou aprenderão com a vossa história de vida, os vossos próprios filhos...tal como em The curious case of Benjamin Button, um filme a não perder, onde um diário assume um papel fundamental, no desenrolar da história.
Pela escrita, somos.
Mãos à obra:
*TPC, pois-» CRIAR UM DIÁRIO E COMEÇAR HOJE JÁ!!
Rogélia Maria Proença
domingo, 18 de janeiro de 2009
O poder da palavra

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
AS NOSSAS FÉRIAS DE NATAL E OBJECTIVOS PARA 2009 - 6ºD (COMPOSIÇÃO COLECTIVA)


As nossas férias de Natal foram óptimas!
Divertimo-nos, como se costuma dizer, "à grande", pois tivemos muito tempo livre para estar com a família e os amigos e é para isso mesmo que servem as férias!
Durante estes dias tivemos oportunidade de jogar às cartas ("sueca"), andar de bicicleta e fazer experiências de condução (os que têm quase 18 anos claro!), jogar computador, ler e, sobretudo, estar e falar com os amigos.
Também fizémos passeios à Serra da Estrela para andar de trenó e nos divertirmos. A surpresa maior foi dois dias depois do Natal, em que tivemos um nevão! Foi lindo, pois já há muito não nevava por aqui! Todos ficaram contentes e aproveitaram para atirar bolas de neve uns aos outros ou fazer bonecos de neve, com nariz de cenoura, botões de azeitona e braços de ramos de árvore! :)
Nesta quadra natalícia as famílias reencontram-se sempre! Nós também recebemos a visita dos nossos familiares de vários países (França, Suiça, Espanha, Canadá,...) para passar o Natal connosco, pois são emigrantes. Foi fantástico!
Na consoada comemos o tradicional bacalhau cozido com batatas e couves e peru assado, bem como diversas sobremesas, como, por exemplo: arroz doce, tronco de Natal, baba de camelo, bolo de bolacha, bolo-rei, charlotte de chocolate e as filhoses, sem esquecer a salada de fruta.
É uma ceia requintada para celebrar o nascimento de Jesus.
Na nossa turma temos um colega brasileiro, o Roger, que nos contou que naquele país as pessoas comem peru, fazem um churrasco e dançam a noite toda, com grande alegria, na rua, pois lá é Verão.
Já na passagem do ano, comemos as doze passas às doze badaladas e formulámos desejos para o Novo Ano de 2009 (que não podemos divulgar para que se realizem mesmo... :)!
Feliz Ano de 2009 para todos,
o 6º D ( P.C.A.)
(Aguardamos agora as vossas belas fotos das vossas terras ...:-)...)
As minhas férias de Natal (Laura, 6ºB, nº12)

O meu Natal foi muito divertido: estive em casa dos meus tios e joguei matraquilhos, voleibol, pingpong, basquetbol e badmington.
Eu li vários livros, por exemplo: "As crónicas de Nárnia e o guarda roupa", "O gato que ensinou a gaivota a voar" de Luís Sepúlveda, "O clube das chaves põe tudo em pratos limpos", Maria Teresa Maia González.
Passei o meu Natal em casa dos padrinhos do meu mano e com o resto da minha família da parte do meu pai. Recebi três livros, uma câmara web, roupa, um jambé e dois jogos para o computador.
A minha família, no Natal, come sempre o famoso bacalhau com todos e também comemos o tradicional cabrito da Beira Baixa, ou borrego e peru assado, e as filhoses da minha avó. Também adoro ir até ao madeiro na minha aldeia.
A passagem para o Ano Novo passei em Castelo Branco com os meus primos mais velhos e foi muito bom. Foi uma quadra muito divertida!
ADOREI ESTAS FÉRIAS!
Eu li vários livros, por exemplo: "As crónicas de Nárnia e o guarda roupa", "O gato que ensinou a gaivota a voar" de Luís Sepúlveda, "O clube das chaves põe tudo em pratos limpos", Maria Teresa Maia González.
Passei o meu Natal em casa dos padrinhos do meu mano e com o resto da minha família da parte do meu pai. Recebi três livros, uma câmara web, roupa, um jambé e dois jogos para o computador.
A minha família, no Natal, come sempre o famoso bacalhau com todos e também comemos o tradicional cabrito da Beira Baixa, ou borrego e peru assado, e as filhoses da minha avó. Também adoro ir até ao madeiro na minha aldeia.
A passagem para o Ano Novo passei em Castelo Branco com os meus primos mais velhos e foi muito bom. Foi uma quadra muito divertida!
ADOREI ESTAS FÉRIAS!
"As minhas férias de Natal" Rita Silva, 6ºB, nº16

Bem, as minhas férias foram fantásticas. Passei-as em casa com a família. Foi diferente, pois costumo passá-las com padrinhos, tios e primas, mas este ano passei-o mesmo só com pais e irmã.
No momento em que entrámos de férias, comecei logo a planear tudo, desde a escolha de presentes até os preparativos da consoada. A consoada foi, como manda a tradição, com o tradicional bacalhau com batatas e couves, por volta das 20:00. Às 23:00 tive de ir para a igreja, pois eu era Maria, num presépio ao vivo, uma espécie de teatro...! A Missa do Galo começou às 23.30 e foi muito participada, pois é um momento alto desta festa, e o teatro foi um espectáculo, toda a gente aplaudiu e eu, especialmente, adorei!
Depois às 00:30 horas, fui para casa abrir os presentes: todos eles continham coisas que eu sempre quis ter! Já no dia 25 de Dezembro, dia de Natal, fui à Serra da Estrela, na parte da tarde, e estava um frio verdadeiramente "de rachar"! Ainda assim, diverti-me imenso com os meus pais e com a minha irmã. Depois, por volta das 18:00 horas voltámos para casa, fora um dia bem passado em família.
Eu acho que este foi o melhor Natal de sempre, pois foi bom viver esta quadra mágica e gozar da companhia de quem mais amo. :)
Fim *
domingo, 11 de janeiro de 2009
O BOLO REI (lenda)
Diz uma lenda que, quando os Magos foram visitar Jesus com a intenção de Lhe oferecerem como presentes: ouro, incenso e mirra, a cerca de sete quilómetros do local onde o Menino se encontrava tiveram uma discussão: qual deles seria o primeiro a oferecer os presentes?
A solução foi-lhes oferecida por um artífice que, assisitindo à conversa quis ajudar a encontrar, para o problema, uma saída que agradasse a todos.
Ele faria um bolo em cuja massa incorporaria uma fava. repartindo pelos três, seria o primeiro a oferecer os presentes ao menino Jesus aquele cujo quinhão se encontrasse na fava.
O caso, diz a lenda, tornou-se conhecido e daí em diante passou a utilizar-se a fava sempre que havia necessidade de tirar à sorte uma pessoa para desempenhar uma tarefa.
Conhecido pelo nome de bolo - rei - feito para escolher um rei - aquele doce passou a usar-se sobretudo no Natal, e os pasteleiros encarregavam-se de o comercializar.
Há uma outra lenda que diz ter sido um bolo de fruta seca. Os crentes deviam comer doze daqueles bolos entre o Dia de Natal e o dos Reis.
Noutros países, como a França por exemplo, na consoada devem colocar-se em cima da mesa treze sobremesas diferentes, representando os vários apóstolos na última ceia e deve também colocar-se sempre um prato a mais para simbolizar um familiar ausente, que assim se inclui em pensamento.
A côdea simbolizava o oiro; o miolo e as frutas secas, a mirra e o aroma, o incenso.
A solução foi-lhes oferecida por um artífice que, assisitindo à conversa quis ajudar a encontrar, para o problema, uma saída que agradasse a todos.
Ele faria um bolo em cuja massa incorporaria uma fava. repartindo pelos três, seria o primeiro a oferecer os presentes ao menino Jesus aquele cujo quinhão se encontrasse na fava.
O caso, diz a lenda, tornou-se conhecido e daí em diante passou a utilizar-se a fava sempre que havia necessidade de tirar à sorte uma pessoa para desempenhar uma tarefa.
Conhecido pelo nome de bolo - rei - feito para escolher um rei - aquele doce passou a usar-se sobretudo no Natal, e os pasteleiros encarregavam-se de o comercializar.
Há uma outra lenda que diz ter sido um bolo de fruta seca. Os crentes deviam comer doze daqueles bolos entre o Dia de Natal e o dos Reis.
Noutros países, como a França por exemplo, na consoada devem colocar-se em cima da mesa treze sobremesas diferentes, representando os vários apóstolos na última ceia e deve também colocar-se sempre um prato a mais para simbolizar um familiar ausente, que assim se inclui em pensamento.
A côdea simbolizava o oiro; o miolo e as frutas secas, a mirra e o aroma, o incenso.
HISTÓRIA DOS REIS MAGOS
Os Reis Magos são personagens que vieram do Oriente, guiados por uma estrela, para adorar o Deus Menino, em Belém. A designação "Mago" era dada aos sábios.
Belchior (ou Melchior) seria o representante da raça branca (europeia); Gaspar representaria a raça amarela (asiática); por fim, Baltasar representaria todos os de raça negra (africana).
Pode então dizer-se que a adoração dos Reis Magos ao Menino Jesus simboliza a homenagem de todos os homens na Terra ao Rei dos reis, mesmo os representantes dos tronos, Senhores da Terra, curvam-se perante Cristo, reconhecendo assim a sua divina realeza.
Para além desta simbologia, pela cultura cristã, os Reis Magos simbolizam que os poderosos e ricos devem curvar-se perante os humildes, partilhando os seus bens e colocando-os aos pés dos demais seres humanos, ou seja, devem partilhar a sua fortuna com os mais pobres.
O dia de Reis celebra-se a 6 de Janeiro, partindo-se do princípio que foi neste dia que os Reis Magos chegaram finalmente junto do Menino Jesus. Em alguns países é no dia 6 de janeiro que se entregam os presentes, como em Espanha, por exemplo.
Ao chegarem ao seu destino, os Reis Magos deram como presentes ao Menino Jesus:
* Ouro (oferecido por Belchior): este representa a Sua nobreza;
* Incenso (oferecido por Gaspar): representa a divindade de Jesus;
*Mirra (oferecido por Baltasar): a mirra é uma erva amarga e simbolizava o sofrimento que Cristo enfrentaria na Terra, enquanto Salvador da Humanidade.
Assim os Reis Magos homenagearam Jesus como rei (ouro), como deus (incenso) e como homem (mirra)
sábado, 3 de janeiro de 2009
LER PARA CRESCER
O "Palavras Andarilhas" é o blog do Clube dos Leitores Vivos.O Clube existe virtual e fisicamente. Nele decorrem momentos de afecto e cumplicidades entre alunos e professor, utilizando o livro como intermediário e estimulando actividades de leitura conjunta. Para tal procura-se evidenciar a importância da leitura de histórias em voz alta, a exploração de ilustrações, o manuseamento de livros e os trabalhos em artes plásticas ou pesquisas de enriquecimento, biografias, comentários pessoais e outros trabalhos que liguem os livros à vida.
Rogélia Proença
Rogélia Proença
IDA AO TEATRO...(NOVEMBRO DE 08)
Algumas fotos da ida ao Teatro das Beiras (Turmas de Expressão Dramática e Musical). Peça: "O Medo Azul", adaptação do conto de Charles Perrault, "O Barba Azul".
Um mínimo de adereços para um máximo de expressão dramática... Os alunos apreciaram bastante este dia diferente e o balanço foi muito positivo!
«Não ir ao teatro é como fazer a sua maquillagem sem espelho»...diz o povo. Vão ao teatro, vai valer a pena!
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