O "Palavras Andarilhas" é o blog do Clube dos Leitores Vivos,virtual e real. Nele decorrem momentos de afeto e cumplicidade entre alunos e professor, utilizando o livro como intermediário e estimulando atividades de leitura conjunta. Para tal procura-se evidenciar a importância da leitura de histórias em voz alta, a exploração de ilustrações, o manuseamento de livros e os trabalhos em artes plásticas ou pesquisas de enriquecimento que liguem os livros à vida.
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segunda-feira, 20 de maio de 2013
OFICINA DE ESCRITA - TEXTO POÉTICO
O que é a poesia?
Segundo Alice Vieira,
« A poesia é aquilo que as palavras conseguem levar e depositar no nosso coração. E para que isso aconteça, não é preciso que sejam palavras complicadas, frases elaboradas, rimas perfeitas. (...) É outra coisa. Que não se consegue nomear, mas que se sente. (...)
E não há uma maneira única de escrever poesia. Há quem através da poesia, conte uma história; há quem recorde um pequeno pormenor que lhe chamou a atenção; há quem evoque cenas familiares; há quem escreva sobre um cheiro ou um olhar; há quem, muito simplesmente, brinque com as palavras e os seus sons.
Há poemas sobre animais, sobre pessoas, sobre sentimentos, sobre a natureza. Há poemas sobre fadas, sobre pastores, sobre crianças e velhos. Há poemas sobre uma rua, uma casa, sobre uma pedra que de repente se encontra no meio do caminho. Há poemas sobre a tristeza e sobre a alegria. E podemos rir e chorar com eles. Pode-se escrever um poema a propósito de tudo. Não há temas melhores ou temas piores: há a arte de saber escrever a seu respeito de uma maneira criativa, ou seja, de uma maneira que seja só nossa.»
Alice Vieira, O meu primeiro álbum de poesia, Dom Quixote ( com supressões)
Poemas produzidos pela aluna Cíntia, nº3,6ºA:
Segundo Alice Vieira,
« A poesia é aquilo que as palavras conseguem levar e depositar no nosso coração. E para que isso aconteça, não é preciso que sejam palavras complicadas, frases elaboradas, rimas perfeitas. (...) É outra coisa. Que não se consegue nomear, mas que se sente. (...)
E não há uma maneira única de escrever poesia. Há quem através da poesia, conte uma história; há quem recorde um pequeno pormenor que lhe chamou a atenção; há quem evoque cenas familiares; há quem escreva sobre um cheiro ou um olhar; há quem, muito simplesmente, brinque com as palavras e os seus sons.
Há poemas sobre animais, sobre pessoas, sobre sentimentos, sobre a natureza. Há poemas sobre fadas, sobre pastores, sobre crianças e velhos. Há poemas sobre uma rua, uma casa, sobre uma pedra que de repente se encontra no meio do caminho. Há poemas sobre a tristeza e sobre a alegria. E podemos rir e chorar com eles. Pode-se escrever um poema a propósito de tudo. Não há temas melhores ou temas piores: há a arte de saber escrever a seu respeito de uma maneira criativa, ou seja, de uma maneira que seja só nossa.»
Alice Vieira, O meu primeiro álbum de poesia, Dom Quixote ( com supressões)
Poemas produzidos pela aluna Cíntia, nº3,6ºA:
A Vida
A minha vida é um abismo fundo
Com um sentimento profundo,
Com tristezas e alegrias
E com muitas antipatias!
Há momentos
Que preferia não ter sentimentos,
Porque me emociono
Como se fosse um abandono!
Sorrir é uma ilusão,
Porque no coração,
Há sempre uma desilusão!
Há coisas que ouvimos e dizemos,
Que raramente esperamos.
Por vezes, precisamos de mudar
Para acariciar e poder amar.
Para poder dar a conhecer
A nossa maneira de viver!
Ter amigos
E inimigos,
É uma maneira de aprender
A conviver!
Pelo simples facto
De ter felicidade,
É como se fosse um cato
Com apenas simplicidade!
Sinceridade
E compaixão,
Com ansiedade
Se dá a revolução!
Simplesmente
É assim que me sinto contente!
Porquê discutir
Enquanto se pode sorrir,
A vida é curta demais
Para andarmos armados em animais,
Sem noção
Daquilo que nos vai no coração!
Cíntia Ferreira Nº3, 6A.
Verdade
As pessoas dizem
Para sermos quem somos,
E redizem
Como se fossemos mordomos!
É que só ouvimos ordens
E desordens,
Como se fosse um momento
Sem um único sentimento.
Gostava de acordar
Sem ninguém com quem falar
Para me poder movimentar
Sem ninguém reclamar.
Queria nascer perfeita
Como se fosse uma receita
Para poder dizer
O que me ocorrer
Sem ninguém se ofender.
A perfeição
É um negação,
É ter simpatia
E estar em harmonia.
Aprender
Faz parte da nossa maneira de viver.
Ignorar
É uma maneira de parar
De me rebaixar
Sem o demonstrar.
Escreve o que sentes
Mas nunca o relembres!
Cíntia Ferreira Nº3, 6ºA
ALFABETO MALUCO
Q-Queijo que tem o paladar de um beijo.
ALFABETO MALUCO
Alfabeto a Rimar
A-Andreia tem uma banheira
com uma baleia.
B-Bernardina não é rapaz é menina.
C-Cão pára de mexer no balão.
D-Diogo corajoso apaga o
fogo.
E-Eduardo está sempre feito
num leopardo.
F-Firmino está sempre a dizer
que sabe tocar violino.
G- Gabriel anda sempre com um
anel.
H-Helena arma-se que sabe
correr como uma hiena.
I-Iguana esta sempre ao pé da
sua amiga Joana.
J-João pára de mexer no
balão.
L-Leonor cheira bem como uma
flor.
M-Miguel que está sempre a
pintar com o seu amigo Samuel.
N-Nuno está a jogar uno.
O-Orlando que tem um pé aqui
e outro vai andando.
P-Paula que foi assistir à
aula.
Q-Queijo que tem o paladar de um beijo.
R-Rodrigo corre mais que o Figo.
S-Samuel cheira mal como o Daniel.
T-Tatiana gosta muito da Ana.
U-Urbano está sempre a falar do seu ano.
V-Vitória vem no final da história.
X-Xilofone está ao pé do telefone.
Z-Zélia tem um pote com uma camélia.
Leonor Vitorino, 6ºA
“Abecedário Maluco”
A de André que cheira a chulé
B de Bruna que esta sempre no mundo das dunas
C de Carolina que não gosta da Felismina
D de Diana que escorrega numa
banana
E de Eduarda que tem suja a
sua farda
F de Filipa que bebe vinho da
pipa
G de Gabriela que se queimou
numa vela
H de Helena que corre como
uma hiena
I de Inês que namora um
chinês
J de João que sonha ter um
cão
L de Leonor que se farta de
tocar tambor
M de Maria que caiu com o
rabo na pia
N de Natália que detesta a
Itália
O de Olga tão depressa
trabalha tão depressa tem folga
P de Pedro que anda sempre
cheio de medo
Q de Queiroz que nas cuecas
tem uma noz
R de Rafaela que e uma bela
donzela
S de Sara que tem uma voz
muito rara
T de Tatiana que usa a mais
uma membrana
U de Urbano que nas calcas
tem um pano
V de Violeta que passa a vida
a falar na treta
X de Xavier que não gosta de sofrer
Z de Zita que se apaixona por uma chita.
Margarida
6ºA J
A B C Sem juízo
A de André
que cheira a chulé
B de Barnabé
que nunca anda a pé
C de Carlota
que não deixa os esquilos comer bolota
D de Dário
que perdeu o canário
E de
Elisabete que de uma só vez come uma tablete
F de Firmino
que ao lado tem um pepino
G de Gonçalo
que tem medo do galo
H de Hugo
que em casa tem um texugo
I de Inês
que come como um chinês
J de João
que ruge como um leão
L de
Leonardo que corre como um leopardo
M de Maria
que lava o pano na pia
N de
Norberto deixa o estojo sempre aberto
O de Olga
nuca mais tem folga
P de Paula
nunca vai á aula
Q de Quim
que namora no jardim
R de Raquel
nunca lava o seu pincel
S de Saul
que vive no Paul
T de Toni
num buraco faz pipi
U de Urbano
que se limpa com um pano
V de Vera
que adora a pantera
W de Walter
que faz exercício com um alter
X de Xavier
que namora com a colher
Y de Yohan que toca flauta de pan
Z de Zé que
lava a cara no bidé
JOAQUIM nº 9
e EDUARDO nº7 turma-6ºA
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