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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

2012: TRAGÉDIA OU TRANSFORMAÇÃO?

 Esta  é a pergunta que ultimamente tem andado na boca de todos: 2012 será o fim do mundo? Se me fazem essa pergunta, eu, claramente, respondo com alguma ironia: "Claro que não, eu quero fazer o 12º ano!"
   Se muitos estiveram atentos, no último "Jornal da Noite" de 2011 (O Jornal da Noite, SIC), os astrólogos e cientistas disseram que 2012 seria o fim de um ciclo e que alguns sinais disso seriam a Primavera árabe e algumas manifestações pelo mundo fora (por exemplo, "O ocupar Wall Street").
   Nas profecias Maias, em 2012, acabam dois ciclos: um de 5125 anos e outro de 144 mil anos e, no dia 21 de dezembro, o Sol alinha-se com o centro da Via Láctea: o "útero cósmico". Mas dois acontecimentos prováveis poderão ser a inversão dos polos da Terra (que está efetivamente a a acontecer progressivamente a uma velocidade de 10 a 40 Km por ano) ou a formação de um buraco negro criado pelo "Bosão de Higgs" na Suíça.
   Nos "tarôs" e numerologia, a soma dos algarismos de 2012 é cinco, ora cinco significa transformação. Esta transformação será talvez para melhor, ou para pior, nunca se sabe. Também no Google, se pesquisarem sobre o ano de 2012, encontrarão 1350 milhões de resultados, entre eles vários sobre essa dita transformação, o advento de "uma nova Era", o "Tempo zero" e o renascimento do Homem, um Homem de "coração novo", ligado à "quinta essência" e aos valores espirituais. Terá esta "quinta essência" algo a ver com o profético "Quinto Império" de Fernando Pessoa? É algo que deixamos no ar...
   Nos últimos dias, contudo, descobri também que 2012 vai ser um ano de mudanças a nível desportivo, para Portugal, pois o nosso país está no grupo de países que se vão revelar pela positiva: alguns desses sinais foram a final portuguesa em Durban, o mundial de sub-20 e a nossa boa classificação em Dakar.
   E agora é óbvio que poderão ocorrer coisas menos boas para a Europa: a crise financeira e a dívida podem não ajudar e deverão entrar mais países europeus em crise (Itália e Espanha) que virão juntar-se aos que já estão nessa situação (Portugal, Irlanda e Grécia). O pior que poderia acontecer seria uma Guerra Mundial.
   Por isso, eu digo que 2012 terá transformações sim, umas serão trágicas, outras nem por isso. Mas nas crises também há oportunidades para o Homem evoluir.

Eduardo Moutinho, 9ºC